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Hereditas – Atlas da Paisagem Cultural será apresentado no dia 27 de abril

O projeto da Base de Dados do património do Concelho de Guimarães foi ontem, dia 19 de abril, um dos pontos em destaque na Reunião do Executivo Municipal

 

No início da Reunião de Câmara desta segunda-feira, 19 de abril, Domingos Bragança, Presidente da Câmara, solicitou ao  Vereador do Urbanismo, e responsável pela Divisão do Centro Histórico, Fernando Seara de Sá, que efetuasse uma apresentação sumária a todo o Executivo Municipal do que será a Plataforma Hereditas – Atlas das Paisagem Cultural no Concelho de Guimarães, um projeto com cerca de 2 anos e meio de trabalho intenso que será apresentado oficialmente no próxima dia 27 de abril, terça-feira, às 10h00, na Black Box do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. O Hereditas vem dar seguimento a uma política pública de preservação do património que há muito vem sido prosseguida pelo Município de Guimarães. Após a aposta na recuperação do Centro Histórico de Guimarães, classificado como Património Cultural da Humanidade em 2001, iniciada nos anos 80 do século passado, o projeto que será apresentado oficialmente dentro de cerca de uma semana “vem alargar a perspetiva patrimonial a todo o território”, segundo Seara de Sá. Este projeto, cujo trabalho de campo se iniciou há cerca de 2 anos e meio, envolveu um conjunto alargado de especialistas de diferentes disciplinas (cerca de 15) que se debruçaram sobre áreas como a Arqueologia, Arquitetura, História, Património Imaterial, Património Natural (Paisagem) e Vias Antigas, áreas essas que constituirão o catálogo de “uma plataforma digital que se pretende aberta e universal”. Na apresentação, foi reforçada a importância do acesso a uma Base de Dados que conta com cerca de 900 itens identificados e estudados, que poderão ser acedidos através de critérios de seleção geográficos, cronológicos ou monográficos. Um importante trabalho de inventariação que permitirá que o património possa ser “usado, pois só dessa forma ele faz sentido”. Nesta perspetiva, o património é visto como um recurso que pode gerar dinâmicas em diversas vertentes, como a económica, turística, cultural, académica, gestão do território, entre outras.

 
 

Segundo o Vereador Seara de Sá, “foram feitas descobertas surpreendentes” que estarão disponíveis numa plataforma eletrónica que qualquer pessoa poderá consultar, insistindo na ideia de que este é um processo em permanente construção e que o Hereditas, mais do que um ponto de chegada, é um ponto de partida. “A cidade são cerca de 1000 anos. Nós recuámos até à época dos primeiros Castros, permitindo uma melhor compreensão da herança patrimonial de que hoje podemos usufruir”, disse.

Por sua vez, Domingos Bragança relembrou a importância do património como fator de identidade e de reforço do sentimento de pertença dos Vimaranenses, relevando o esforço que o Município de Guimarães coloca na divulgação da sua Cultura e Património, na sua divulgação e no conhecimento que a partir dele pode ser gerado, pois entender as manifestações culturais de um concelho é entender quem somos. O Presidente da Câmara reforçou a ideia de que o património é um recurso que deve ser “estudado, usado e preservado”.

 
 

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