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Legislativas 2022: PSD acusa o governo de colapso na saúde

A situação do Centro de Hemodinâmica, que está instalado há três anos no Hospital da Senhora da Oliveira mas que não pode funcionar por questões burocráticas, foi hoje apontada como um dos reflexos mais flagrantes e negativos do colapso no Serviço Nacional de Saúde.

 
psd

Em visita ao Hospital de Guimarães, o cabeça de lista dos candidatos a deputados pelo PSD de Braga, André Coelho Lima, não escondeu a indignação, perante um processo para o qual já apelou por diversas vezes ao bom senso do Ministério da Saúde e dos responsáveis do Governo do PS, mas sem sucesso. Aliás, o Município de Guimarães, de maioria socialista, também não tem conseguido melhor sorte.

 
 

“É uma situação absolutamente inadmissível. Ainda para mais, quando é uma estrutura que não foi paga pelo Estado. A comunidade vimaranense, que paga o Serviço Nacional de Saúde com os seus impostos, ofereceu a este hospital o laboratório de hemodinâmica, que é de topo”, recordou Coelho Lima.

Entretanto, este laboratório – como frisou o líder social-democrata – “está há três anos impedido de funcionar, porque o Ministério da Saúde não quis colocar o Hospital de Guimarães na rede nacional de referenciação” para este serviço de cardiologia, equipada para exames diagnósticos e terapêuticos através da instalação de cateteres no sistema vascular.

 
 

“É inadmissível. É intolerável. As pessoas que foram solidárias, que se esforçaram e deram os seus donativos, merecem mais respeito. E, acima de tudo, os utentes merecem o tratamento que este laboratório disponibiliza”, defendeu André Coelho Lima, no final de uma reunião com a administração do hospital, em que esteve acompanhado pelo também candidato a deputado Bruno Fernandes.

O caso do Hospital de Guimarães é, “infelizmente”, mais uma situação a juntar a “tantas outras com que os portugueses têm de lidar todos os dias para aceder aos serviços de saúde”, como quando aguardam meses e anos por uma intervenção cirúrgica ou por uma primeira consulta no SNS.

 

Por isso mesmo, o PSD pretende alargar o sistema SIGIC das listas de espera para cirurgias às consultas de especialidades médicas hospitalares e aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

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