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Militar da GNR violentamente agredido

Um militar da GNR foi violentamente espancado por cerca de 20 indivíduos quando, ao final da tarde de segunda-feira, fazia diligências no Bairro da Pasteleira, no Porto. O caso obrigou um colega, que também estava no local, a sacar de arma para conseguir afastar os agressores.

 

O militar ferido foi internado no hospital, com lesões na cara que lhe afetam a vista, enquanto os dois homens que foram detidos na ocasião foram levados a tribunal na terça-feira.

 
 

Segundo o JN apurou, os dois militares integram a equipa do Núcleo de Investigação Criminal de Braga da GNR. Na tarde de segunda-feira, deslocaram-se ao Porto no âmbito de um inquérito que está a decorrer. Estavam já no interior do Bairro da Pasteleira quando, mesmo sem estarem fardados, foram reconhecidos por elementos que vivem e frequentam aquele aglomerado populacional.

Rapidamente, ambos os guardas viram-se rodeados por cerca de 20 homens e, sem espaço para escaparem, foram agredidos. Os ataques visaram, essencialmente, um dos militares, que sofreu vários ferimentos na face e teve de ser transportado para um hospital do Porto.

 
 

Aliás, as lesões só não terão sido mais graves porque um dos guardas recorreu à arma de serviço para ameaçar os agressores, arrastar o colega até ao carro e fugir. Após o ataque, dois dos agressores foram detidos.

Protesto por impunidade

 

Para a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/ /GNR), esta agressão vem “demonstrar o sentimento de impunidade existente na sociedade” relativamente a ataques a agentes da autoridade. “Para este sentimento também contribui uma justiça lenta e branda, assim como fazedores de opinião que comparam polícias a alfaiates”, refere Paulo Pinto, da APG/GNR.

O Bairro da Pasteleira é um local conhecido por tráfico e consumo de droga e ainda pelos tumultos frequentes. No mês passado, num dos arruamentos daquele bairro, um homem de 20 anos foi atingido com dois tiros nos joelhos. A vítima foi alvejada a partir de um carro, com quatro ou cinco ocupantes e que parou a marcha por breves instantes. As autoridades admitem ter-se tratado de um ajuste de contas.

 

IN:JN

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