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Número de casais com ambos os elementos no desemprego sobe 18% em outubro

O número de casais com ambos os elementos inscritos nos centros de emprego aumentou 18,2% em outubro face ao mesmo mês de 2019, para 6.206, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

 

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 34,5% em outubro em termos homólogos e diminuiu 1,6% face a setembro, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.

 
 
trabalho

No final do mês de Outubro, estavam registados nos centros de emprego 403.554 desempregados. A este número corresponde uma descida de 1,6% face ao que se verificava no mês de Setembro, o que equivale a uma descida de 6620 desempregados, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) publicados pelo Jornal de Negócios.

Em Junho o número de inscritos também tinha descido (-2269), mas a um menor ritmo, pelo que a redução que se verificou é a mais acentuada desde o início da pandemia.

 
 

De acordo com a publicação, a descida de Outubro permitiu mesmo anular o aumento sofrido nos últimos meses, pelo que o número de desempregados no IEFP está agora no nível mais baixo desde abril e já afastado dos mais de 410 mil em Setembro, que era um recorde de 2018.

Na comparação com Outubro do ano passado o número de desempregados inscritos aumentou 34,5%, o que corresponde a mais 103.535 pessoas à procura de emprego.

 

Os dados do IEFP assinalam que o desemprego registado aumentou em todas as regiões menos nos Açores (queda homóloga de -0,8%), destacando-se o Algarve com o maior aumento (+134,2%). Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (52,9%) e o Norte (23,3%).

Na comparação mensal de Setembro para Outubro, o desemprego só aumentou no Algarve (+13%), sendo que em Lisboa e Vale do Tejo e o Norte as reduções foram acima de 3 mil.

 

Este relatório do IEFP dá sinais positivos sobre o primeiro mês do quarto trimestre, sendo que as restrições mais fortes para conter a pandemia só foram impostas este mês, pelo que segundo os economistas é espectável uma nova contração da atividade económica nos últimos três meses do ano.

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