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Patrick Drahi e Armando Pereira, acionistas da Altice, escrevem a Costa a queixar-se da Anacom e das regras do 5G

A 19 de novembro, os acionistas da Altice Portugal, Patrick Drahi e Armando Pereira, escreveram ao primeiro-ministro, António Costa, para lamentar a regras do regulamento do leião do 5G, e avisar que serão forçados a suspender diversos projetos, segundo a edição online do Expresso

 

O franco-israelita Patrick Drahi e o português Armando Pereira juntam-se às vozes de protesto dos operadores contra o regulamento do leilão da quinta geração de rede móvel, cujo prazo para entrega das proposta termina esta sexta-feira, dia 27 de novembro. .

 
 
Armando Pereira
DR/RUI DUARTE SILVA

“Somos o maior investidor privado do setor, com investimentos em redes de fibra ótica de última geração – alcançando na primeira metade deste ano a meta estipulada de 5.3 milhões de casas e empresas passadas”, sublinham os dois acionistas na carta enviada a António Costa, a que o Expresso teve acesso.

Avisam de que a estratégia em Portugal será reequacionada. Uma mensagem que a Altice Portugal já tinha passado. “Atendendo ao contexto negro com consequências muito gravosas para o setor das telecomunicações e para o país em geral, vimos sensibilizá-lo para esta lamentável e preocupante realidade e dar a conhecer que no atual momento, a nossa estratégia em Portugal será reequacionada: tanto na área do investimento, como da inovação e expansão, ou ainda dos recursos humanos”, afirmam.

 
 

“O regulador, empossado em 2017, tem vindo a realizar uma perseguição feroz e sem precedentes ao setor, e em particular à Altice Portugal. Hoje o panorama regulatório em Portugal, causador de imprevisibilidade e instabilidade, não permite qualquer estratégia fiável de investimento, contexto este inconcebível num pais desenvolvido, que pertencente a uma União Europeia onde não se encontra situação sequer similar ao que se vive hoje em Portugal”, defendem.

A Altice tem em curso uma providência cautelar para suspender o regulamento do leilão do 5G. E o presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, afirmou esta semana, que as relações institucionais da Altice com a Anacom estão suspensas.

 

“Assim, lamentamos que, ao fim de 5 anos de esforço, dedicação e aposta no país, sejamos forçados a dar início à suspensão de diversos projetos”, avançam.

Patrick Drahi e Armando Pereira projetos em que a Altice tem estado envolvida, além das telecomunicações. “Aumentámos o nosso portefólio associando-nos ao setor da energia com o MEO Energia, apostámos na área dos seguros (para equipamentos), nos serviços financeiros, no outsourcing e, ainda, na bilhética, com a MEO Blueticket, que materializa uma vez mais o investimento da Altice Portugal no mercado português, na divulgação e valorização da cultura, do entretenimento e da arte”.
IN: Expresso

 

E apontam exemplo do que consideram de erros do 5G “O encapotado roaming nacional previsto no regulamento em nada serve as pessoas, pois não expande qualquer cobertura de conetividade e funciona, claramente, como uma nacionalização dissimulada da rede dos operadores privados nacionais que há décadas investem, empregam e criam valor”, sublinham.

IN: Expresso

 

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