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Portugal-França: Forçar o músculo e levantar a cabeça para os ‘oitavos’

Portugal e França defrontam-se, nesta quarta-feira, pelas 20 horas, em Budapeste, num duelo relativo à terceira e última jornada do Grupo F. 

 
Imagem: Reuters

Os gauleses partem para este encontro já com a qualificação assegurada, mas ainda desconhecendo a posição em que terminam. 

 
 

Para já, os pupilos de Didier Deschamps lideram o grupo, com quatro pontos, mais um do que Portugal e Alemanha, com a Hungria na última posição, com apenas um ponto.

Portugal ainda tem de carimbar o ‘selo para os oitavos’ e para isso pode vencer, empatar ou até perder, desde que seja, apenas, por dois golos de diferença. Uma derrota que, a surgir, tem de vir acompanhada de um triunfo ou de um empate da Alemanha no outro jogo do grupo, que se inicia à mesma hora em Munique. 

 
 

Entre jogos oficiais e particulares, as duas congéneres já se defrontaram por 27 ocasiões, com a balança a sorrir claramente aos gauleses com 19 triunfos e por apenas seis a vitória pertenceu ao conjunto das quinas. 

Porém, se há cinco anos Eder escreveu a página mais bonita do futebol português, cabe agora ao campeão europeu fazer da França, mais uma vez, o ‘boost’ perfeito para colocar a caravela novamente em bom porto. Afinal, o naufrágio de Munique é para apagar da memória. 

 

Treinadores em discurso direto

Fernando Santos

 

Reação ao jogo frente à Alemanha: Eu disse que a seguir ao jogo frente à Alemanha afundámos, mas até no termo positivo do termo, e assumimos a responsabilidade do que fizémos. Agora a reação dos jogadores surgiu logo no dia seguinte, até porque estes jogadores estão habituados a jogar às quartas e aos sábados e têm experiência em reagir num curto reduzido de tempo.

Corrigir a falta de agressividade que não existiu frente à Alemanha: Não é ao nível de treino que se melhora a agressividade, só se fizéssemos um treino de boxe. Agora, jogando no sábado, com um calor incrível, o importante é recuperar jogadores. A intensidade dos futebolistas não se vê nos treinos, mas nos jogos. A matriz de Portugal não esteve no jogo da Alemanha, apesar de ter havido algumas coisas positivas. Esta equipa sofreu quatro golos frente à Alemanha e a última vez que sofreu três foi contra a Hungria, em 2016. Temos de voltar a fazer o que fizémos em 90% dos jogos. 

 

Diferenças a nível ofensivo para o jogo contra a França: Em termos estratégicos são abordagens diferentes. Os húngaros atacavam a quatro, com a incorporação dos dois laterais, já os alemães apostavam em três avançados com o apoio de dois médios, e logo ai não tínhamos igualdade numérica contra os germânicos, uma vez que tínhamos uma linha intermédia de quatro, contra a França já será um cenário diferente. A equipa francesa joga com três avançados móveis, mas depois com dois médios que atacam bem a profundidade. Teoricamente, vamos ter vantagem numérica no meio-campo sobre a França, e se tivermos a intensidade e a concentração certa acredito que podemos ganhar.

Didier Deschamps:

Jogo: O que nós queremos é ter o melhor resultado possível amanhã [quarta-feira], independentemente das consequências que pode ter na classificação no grupo ou o efeito no adversário, é algo acessório. Pensamos apenas em nós, no desejo e na ambição que passa por ter o melhor resultado possível.

Mudanças no onze: Quanto ao ‘onze’, só vão saber amanhã [quarta-feira]. Podíamos estar aqui já com seis pontos, mas se estivéssemos com seis a abordagem seria a mesma. Um resultado negativo pode ter impacto na classificação no grupo. Temos a garantia de estar nos oitavos, o que dá uma certa tranquilidade.

Qualidades de Portugal: É equipa muito sólida, perigosa, tem um ataque muito rápido, isso é certo. São perigosos nas bolas paradas, é uma das melhores equipas da Europa.

Notícias ao Minuto

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